Coreaú, minha terra querida,
Do mesmo nome, te banha um rio,
Onde muito tomei banho e senti frio,
Na aurora da minha vida!...
És tu bela, és forte, mas traída,
Por alguém que há muito, viste nascer,
Mas ainda tem quem te dê guarida,
Para quem te traiu, te ver crescer!...
És tão bela, que trouxeste inspiração,
Para com versos, partidos do coração,
Teu filho humilde te ofertar.
Estes versos são para ti, terra nobre,
De um filho, que nasceu em berço pobre...
Mas não te traiu, nem te trairá jamais!...
Raimundo Leopoldo Meneses Neto (in memoriam)