Perene é a canção sincera
E, perecendo o corpo,
Permanece, então,
Como fluido e como gérmen
De outra nova afloração.
Perene é o carinho,
A caridade, o amor…
O tempo é limitado,
Mas há de se recompor
Tudo o que se perdera
Pelo ódio e seu torpor.
Perene, a realidade
Que não cabe na ideia.
Vês, o horizonte largo
Que se amplia à Odisseia
De teus dias e ambições.
Porque perene não é o fim,
Perene é o recomeço.
Benedito Rodrigues
Membro da APL
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