Calma y Silencio, de Nina Reyes Guzmán. |
Acordo esquisito no meio da noite,
Minhas pálpebras ainda pesam pelo excesso de sono,
Mas logo percebo que há algo diferente comigo,
Uma voz parece berrar dentro de minha cabeça.
Não consigo identificar que tipo de som tão espantoso e grave é aquele,
Levanto-me rapidamente sem saber o que fazer,
Levo minhas mãos até meus ouvidos,
Porém, aquele barulho continua a ensurdecer-me.
Inutilmente tomo um copo com água,
Já não sei o que fazer,
Muito menos o que aquele barulho significa,
Volto a deitar-me em meu leito.
Fico olhando o telhado,
Enquanto tento identificar aquele barulho tão familiar,
Passo a perguntar-me se estou ficando maluco,
Ou se ainda estou dormindo.
Repentinamente identifico todo aquele som,
Minhas mãos antes trêmulas,
Agora se tranquilizavam ao notar que não era nada,
Além do ensurdecedor som do silencio.
Kelvis Albuquerque
Belo poema desse jovem talento do distrito de Aroeiras!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirContinue escrevendo, Kelvis, Coreaú se engrandece.
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