terça-feira, 9 de abril de 2013

Crise de valores morais

A humanidade tem conseguido uma evolução mental extraordinária a partir do Renascimento, quebrando tabus e desmistificando históricas fantásticas, ingressando no campo científico e, assim, tem explicado, racionalmente, fatos outrora tidos como inexplicáveis. Isso ocorre porque o homem é dotado de razão e tem um poder de linguagem ímpar, diferenciando-se, por conseguinte, dos demais seres que habitam o Planeta. Conquistamos muitas coisas e muitas outras temos para conquistar. Entretanto, o ser humano ainda precisa aprender a conviver em harmonia com seus pares, de modo que a tão almejada paz social seja alcançada a contento, o que é possível somente se desenvolver ele virtudes individuais e coletivas. 
Encontramos no dia a dia indivíduos que só pensam em si, só pensam em dinheiro, só pensam em acumular bens materiais, esquecendo-se de valores como a amizade, a solidariedade, o altruísmo, o companheirismo e, para os mais românticos, o amor. Esquecem-se do seu lado espiritual, da presença de uma força transcendental que conduz o existencialismo (Deus). 
Os crimes, em quaisquer partes do mundo, não importa a sua natureza, na maioria dos casos, hodiernamente, têm sua prática vinculada à questão do ter (materialismo) em detrimento do ser, da essência humana e das boas relações interpessoais. 
Haveria lucidez econômica e social se os grandes empresários e os agentes governamentais olhassem para os outros quadrantes da vida: as necessidades dos pobres de dinheiro, para as desigualdades de toda ordem, e se sensibilizassem, promovendo grandes transformações no modelo social que aí está, melhorando-o. Pior do que a propalada crise econômica mundial é a crise de valores morais pela qual atravessamos. Pense nisso. 
Coreaú-CE, 09 de abril de 2013. 

FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE 
Professor e Membro da APL

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