A intensidade do amor de Tião por Fulô e quiçá vice-versa é proporcional às consequências dos desencontros... Entre trancos e barrancos viveram desde tenra idade altos e baixos... Nada fora fácil... E tudo parecia conspirar contra... Será? São tantas perguntas... E se naquela primavera longínqua do passado Tião tivesse agido contrário? Ao invés de fugir Tião tivesse atacado... Mas não... Tião além de ingênuo fora covarde... medroso... Se achava um incompetente... Preferiria viver anos numa vida ermitã a dar provas públicas de que não seria capaz de honrar e bancar sozinho um jarro confortável para acomodar Fulô... E assim foi... Colhida precocemente por falso jardineiro, Fulô não murchara, muito pelo contrário... Continuara radiante... Mas agregaram a si e com justa razão qualidades que outrora não as tinha.... E isso deixava Tião inconformado... E agora José? Digo... digo... Tião?
Tenho dito... E sempre!!!
Por Manuel de Jesus
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