Ei de ver formosa a minha terra:
Verde claro, rosa, em seus serrotes;
Luzir do rio, crianças em magotes,
Ante a união que o amor encerra.
Ei de ver o recriar-se de uma aurora,
Tendo em via a renovação,
Partilhar com outros a mudança-ação;
E sorrir, menino, ao chegar da hora.
Ei, e sei que ei efetivamente,
De erguer meu braço e a minha voz
Junto a irmãos, lutarmos nós.
Ei de saber, pobre, inclemente,
Que nem tudo há de ser vitória,
Mas no pequeno que se faz história.
Benedito Gomes Rodrigues
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