Minha terra, meu torrão. Família, amigos, recordação. Infância, adolescência; pureza e coração. Vilebaldo, praça da matriz. Que saudade da liberdade do meu torrão!
Eu quero voltar a bailar na discoteca do Lalau. Brincar de gata da turma e de bandeirinha; na missa, ao sábado, rezar. Reencontrar a paz no meu lugar.
Aos domingos ver o Palma jogar; no Centro Comunitário dançar; ao som da radiadora namorar; na barragem tomar banho e no seu campinho jogar; no Chico Cristino merendar; com os festejos se animar.
Ai que saudade do meu lugar!
A pobreza era alegre, amiga e tinha pureza. Era saudável e gostava da vida e sonhava com um sonho que não foi realizado.
Pegou o Frecheirinha do Chico Messias e partiu, levando para o mundo os meninos da Palma, sonhadores, deixando para trás muitos pais com aperto no coração.
A pureza não vai voltar, no coração do meu lugar, mas a juventude tem que lutar. A droga não pode marcar a história. De joelho fico a rezar, para que Nossa Senhora continue a nos abençoar.
Valder Albuquerque
Boa Vista/RR
Valder Albuquerque
Boa Vista/RR
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