Um vasto céu se ergue por sobre meus ombros.
Nos escombros das melodias passadas flutuo.
Ao deus-nuvem e deus-azul oro e cultuo.
O profundo e distante nada gera assombros.
E à frente um mar de relva, alguns quadrúpedes.
Pássaros, tranquilos, debicam qualquer lagoa.
Eu, pobre pensador, respiro e penso à toa.
E me perco ao olhar meus fracos pés.
Benedito Rodrigues
Benedito Rodrigues
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