Uma
vida que corre,
Corre
ameaçada
Por
gente de muito saber
Que
desmata com prazer.
Seu
leito diminui
Causando
inundação
Respondendo
ao sofrimento,
Que
faz a construção.
Apresenta
solo rico
A área
do manguezal
Plantas
altas, plantas baixas
Bem
bonitas, sem igual.
Maltratado
pelo aterro
Chamado
Jangurussu
Coitadinho
do rio
Sem
norte, nem sul.
A
construção ajeitava
A
pobre população
Que
do rio judiava
Pra
ter seu pão.
Chora
o rio de tristeza,
Chora
por desaparecer
Sabendo
que o homem
Na
construção vai crescer.
Invadido
está.
Desse
jeito não dá!
E o
nosso rio?
Irá
se acabar.
Ele
ecoa um grito
Grito
de trovão
Lamento
do rio
E da
população.
Os
peixes sorrindo,
Não
vejo mais!
E
nem pulando
Saltos
ornamentais.
Nessa
terra eu cresci
E
nela ficarei
Com
minha gente sofrida
E as
coisas que lamentei.
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