Várzea Grande, primeiro nome
da minha pequenina cidade,
que a muito vim de lá.
Mais tarde tornou-se Palma,
Pois a beira da estrada
No pouso dos visitantes
Uma certa negociante
Vendia broas crocantes.
Palma, dava o que falar!
A sombra da oiticica
E os cavalos apeados
Os olhos no peneirado
Era assim que o viajante
Olhava atordoado.
―Nunca vi coisa igual!
Exclamava o visitante
Tanta mulher bonita,
Em um só local.
Palma, dava o que falar!
Atualmente Coreaú
Nome dado pelos índios
Pois os pássaros que ali bebiam
No rio, que escorria
Se chamavam curiós.
O artesanato do lugar
Na feira do município
Dava gosto apresentar
Pedra, crochê e palha
E a banda a tocar.
Palma, dava o que falar!
O Tempo passa
E, também, corre
Mas não leva da memória
As lembranças de outrora.
Airla Gomes M. Barboza
Coreauense, residente atualmente em Fortaleza-CE
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