Cai chuva no torrão do nosso sertão,
Alegra a caboclada,
Todos se preparam para plantar
Arroz, milho e feijão.
Também não é diferente para a bicharada,
Canta o galo-de-campina, canta a rola, canta a juriti,
No pouco de água que resta nos lagos é aquela alegria,
Canta o sapo e a gia, o caçote e a perereca.
A babuja começa a fofar a terra,
Nossa caatinga solta seus brotos,
E dentro de poucos dias nosso torrão está aquela beleza.
Digo com toda certeza,
Com orgulho e gratidão,
Sou feliz de morar nesse sertão.
Joabi Teles
Estudante de Filosofia (UVA)
Cunhassu dos Sales, Coreaú - CE
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