De inverno a verão,
A labuta é a mesma;
O trabalho no roçado
Abastece-lhe a mesa.
Desde o nascer do sol,
Ele acorda animado,
E de logo vai e começa
A amolar foice e machado.
Seu rosto enrugado,
Expressa com exatidão,
Tantos anos de trabalho,
No sol forte do sertão.
Desse cara tenho orgulho,
Por coragem demostrar.
Refiro-me ao meu pai,
Raimundo Rodrigues da Costa.
Hélio Costa
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